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 Venho aqui fazer mais um relato pessoal de análise de arquiteturas, sem ser efetivamente contratado para isso, mas é um registro de indignação de alguém que é profissional, e como membro de uma sociedade civil precisa contribuir, nem que seja com informação.

1º Fato: Estive no Hospital Pasteur, localizado na zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 12/05/2023, Emergência pediátrica, e ocorreu um episódio inusitado o alarme de incêndio tocou, insistentemente por cerca de 2 minutos, parou, e voltou a tocar por mais outros 2 minutos. Os funcionários ignoraram, sejam estes... seguranças, recepcionistas, enfermeiros, ninguém informou nada, e nem mostraram sinais de treinamento para atuação em episódios deste tipo, por questão de segurança as pessoas deveriam ter sido informadas se o alarme era falso, pois evitaria pânico e correria, principalmente sendo uma ala pediátrica, crianças poderiam ser pisoteadas, não houve qualquer informação.

Obs.: Papo de bastidor, que eu e esposa ouvimos, é que uma funcionária teria deixado um biscoito no micro-ondas por 20 minutos, e não 2 minutos, como ela queria, o mesmo queimou e gerou fumaça , ou seja, o alarme era real. Que apesar de ter sido controlado, não atuaram com as medidas preventivas de segurança.

Dado o incidente, comecei a notar algumas questões de segurança do local em que estava, e as tendências de comportamento “da massa” em caso de episódios de pânico, apesar de não ser minha especialidade sempre gosto de estudar assuntos relacionados a comportamento das massas.

E a primeira rota de fuga óbvia seria a porta principal, que abre para dentro, e uma das folhas estava trancada com pino na base. As janelas eram basculantes, e que abririam para fora, e só existiam 1 faixa perto desta porta em condições de uso como emergência, mas para sair seria super complicado em caso de aglomeração massiva e com crianças, olha abaixo as outras janelas. Os guarda-corpos da rampa depois da jardineira impediam a abertura das janelas para fora.


Fico me pergunta, será que o corpo de bombeiros do Rio de Janeiro realmente avaliou a estrutura, e não constatou entre estes problemas mencionados, vários outros relacionados à segurança do local....??? obviamente que não tenho tal informação, não se trata de acusação, mas como usuário que tem alguma noção sobre segurança, é notório que tem alguma coisa de errado lá.

A ironia acima é porque é fato conhecido que no Rio de Janeiro existe uma certa dificuldade em aprovar projetos no corpo de bombeiros, se você não for um “afiliado” de alguns grupos internos, vou deixar abaixo uma reportagem do Fantástico que ilustra bem o tema.

https://globoplay.globo.com/v/6154906/

E ainda esta outra notícia:

https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/09/bombeiros-sao-acusados-de-cobrar-propina-para-emitir-alvaras-no-rj.html

2º Fato: outra questão para destacar..., é a capacidade do cidadão brasileiro/carioca de não se incomodar com questões que são sérias. Conforme mencionado acima, o alarme foi por motivo real, apesar de não ser de grandes proporções, poderia ter sido, e para que eventos assim não terminem em tragédia, as primeira ações são muito importantes.

Em países sérios, esse tipo de evento é treinado nas escolas, mas infelizmente nossos políticos não querem que nosso povo seja inteligente, e capaz de se defender, seja a nível de emergências como esta, ou em questões mais simples, como economia, leis, e cidadania. Os nossos políticos só querem saquear nossos impostos, quanto a nossa saúde, educação, segurança e felicidade pouco importa para eles.





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